terça-feira, 27 de maio de 2014

todos somos iguais perante a insanidade e a catarse




Há muito tempo peguei um certo entojo de futebol, odeio jogadores mascarados, perpetuando um espécie de status quo, que lembra em muito o circo romano e suas lutas de gladiadores, onde as matronas latinas se deitavam com os gladiadores mais populares e as prostitutas que os serviam ficavam mais valorizadas, todos queriam gozar coma mulher que gozou com o gladiador. Vão-se quase dois mil anos, e a coisa continua a mesma, hoje os gladiadores/jogadores não se matam, de vez em quando um mata a mulher ou a namorada, mas longe da arena. A única grande diferença é que a mídia se aperfeiçoou, cresceu em gênero e número e se tornou um estado à parte.

E que saber, quando o Brasil entra em campo esqueço tudo isso, quero minha cota de ópio, para não perecer pelo ódio. Danem-se as convenções acadêmicas e políticas, a bola rolando no gramado é a coisa mais democrática que existe, todos somos iguais perante a insanidade e a catarse.