Dadinha Leal - instalação: Delicado Olhar: Ops!
Exercício surrealista
Cadáver delicado – oficina “Olhar poético sobre o urbano” –
Casa da Palavra - 2012
a catedral me olha pela janela
lágrima do sorriso entorpecido
verde no azul se esvaiu
segredo e desejo escondido no subconsciente
são lamas escuras na nossa garganta
enquanto a rosa dos ventos beija a carne necrosada
as janelas da casa tem perfume
os peitos daquela negra parecem montanhas
daqui, dali, dançando a vida vai indo
indo e para onde vai mesmo?
a liberdade
não se enganem
sempre estará atrelada a uma prisão
quando os espinhos da morte dilaceram-me a alma imortal
banhado em sangue
Poema coletivo de:
Amandita Abreu
Edson Bueno de Camargo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não leve os posts deste blog muito a sério. São questões muito pessoais. Primo pela urbanidade e cordialidade, os que virem com educação sejam bem vindos.