segunda-feira, 24 de junho de 2013
fim dos partidos políticos
Sobre a observação de uma pessoa que disse que não penso direito quando coloco minha preocupação com o skinheads que surraram militantes de esquerda em são Paulo na semana passada:
Você tem todo o direito de dizer o que quiser, mas de maneira alguma dizer o que devo pensar. É justamente o que os rapazes que carregam a bandeira com esta cruz engraçada pregam.
Existem testemunhos de que skinheads com tacos de beisebol, surraram pessoas com bandeiras vermelhas na avenida Paulista, estes sujeitos não são exatamente amantes da democracia e da liberdade de expressão.
Vejamos a lista de democratas que defendem ou defenderam o fim dos partidos políticos, General Castelo Branco, Joseph Stalin, Adolph Hitler, Benito Mussolini, Papa Doc, Baby Doc, Idi Amim Dada, e tantas outras figuras bem interessantes. ah! e agora uns rapazes vestidos de branco na avenida Paulista, só esquecem de estudar história e descobrir que implantado o regime ditatorial são os primeiros mandados para os campos de trabalho ou de extermínio.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
abutres
todo movimento tem seus oportunistas,
militei muito tempo em partidos até perceber que os oportunistas silenciosos e espertinhos acabaram por dominar a coisa,
tenho pavor de tecnocratas e seus filhotes,
lembro de uma passagem no livro "Cem anos de solidão", em que o coronel Aureliano Buendia, ao perceber que apesar da revolução os bandidos só mudaram de lado, dá um tiro no coração, (como é um spoiler do livro, não dou mais nenhuma informação)
Garcia Marques, compara no livro, advogados a abutres, é que ele não conhecia a mídia brasileira,
terça-feira, 18 de junho de 2013
olho vivo nos canalhas,
Emocionado em ver uma multidão tomando conta das ruas do país,
o povo nas ruas é muito saudável para a democracia, o desassossego da elite governante faz que sejam menos arrogantes, e sejam mais populares em decisões e ações,
preocupa-me a direita reacionária tentam impor suas bandeiras ao movimento,
olho vivo nos canalhas,
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Eu tenho medo do "Estatuto do nascituro"
Cada vez que leio sobre o famigerado "Estatuto do nascituro", mais me dão arrepios na espinha,
além de colocar definitivamente a mulher como coisa, invólucro descartável para o feto, e retroceder seus direitos à Idade Média,
ainda existem laivos fascistas nas entrelinhas, se aprovada esta excrescência legal, declarar-se a favor da descriminalização do aborto, aborto legal e livre, será considerado crime passível de prisão,
como assim cara pálida!: se eu manifestar minha livre opinião poderei ser preso,
"ART. 28 - Fazer publicamente apologia ao aborto ou de quem o praticou, ou incitar publicamente a sua prática:
Pena: Detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa."
Pena: Detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa."
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o
anonimato; )
http://blogueirasfeministas.com/2013/06/estatuto-do-nascituro-um-retrocesso-inaceitavel/
quinta-feira, 13 de junho de 2013
estação Tamanduateí
Bloqueio da CPTM da estação Tamanduateí, passagem para o Metrô linha Verde,
14h00 um sujeito todo vestido de preto, cavanhaque grisalho, óculos
fora de moda, com uma sacola vazia na mão, fica parado de forma suspeita
do lado da CPTM,
depois de alguns minutos chega um outro sujeito, barbudo, com cara de estudante da USP que fugiu do curso,
os dois se cumprimentam, o sujeito vestido de preto entrega um envelope
que parece conter dinheiro ao barbudo, que em seguida entrega um volume
ao sujeito vestido de preto, que coloca na sacola vazia, trocam umas
poucas palavras,
o sujeito de preto segue para a plataforma sentido Rio Grande da Serra, o barbudo retorna ao metrô,
tudo muito suspeito, trafico de drogas? contrabando?
As pessoas que passam desapercebidas mal suspeitam que eu e o Eduardo Lacerda estamos traficando poesia.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Do voluntariado e outras coisas.
Outro
dia ponderando, cheguei a umas conjecturas, pensar muito faz mal para
os pulmões, fumaça é bom para desanuviar as ideias, mas não tem jeito.
Não é incomum me pedirem para participar de alguma atividade sem qualquer remuneração, aceito quase todos os convites de bom grado, principalmente para ler poemas em público, atividade que me diverte muito, mas em especial, atendo os apelos de escolas municipais e estaduais, e ainda carrego alguns amigos comigo, já falei sobre poesia e literatura para grupos bem diversos, e há um grande prazer nisto. (Embora um dia um aluno de EJA que questionou sobre meus propósitos, e não sei ainda o que lhe responder até agora. )
Só não tenho aceito de bom grado convites de órgãos institucionais, em especial prefeituras, para fazer oficinas e palestras como "voluntário", e por duas razões principais:
- primeiro que voluntário é o escambau, ainda não inventaram o passe livre para poetas, então tenho que pagar para chegar e voltar aos lugares (e a tarifa não anda fácil), muitas vezes as cópias xerox ficam por nossa conta, e por último poeta come também, acreditem os desafortunados; então não é fazer de graça, é pagar para trabalhar,
- o segundo ponto, bem doloroso também, é que quando se fala de cultura, literatura, para certas autoridades, é sempre de se esperar um torrente de lágrimas, a bacia das almas é pouco, uma conversa de miséria doida, teve um caso de um prefeito de uma cidade do subúrbio, que não vou dizer que é Mauá, que na posse do Conselho Municipal de Cultura falou que os artistas deviam doar o dinheiro da Cultura para a arrumação do viário público, depois não é estranho que o mesmo prefeito chorão, contrata um artista de renome para um show com um valor que daria para tocar as políticas para leitura e literatura por uns dez anos ou mais,
pois é o segundo motivo é este, nunca tem dinheiro para a cultura a não ser que seja um show populista caríssimo que atraia multidões. Não obstante, temos feito nossas peripécias, dado a cara a tapa, e ouvido que somos chapa branca, quando ajudamos algum amigo que se mete no atoleiro que é uma Secretaria de Cultura,
devo ter lido muito Marquês de Sade na vida.
Não é incomum me pedirem para participar de alguma atividade sem qualquer remuneração, aceito quase todos os convites de bom grado, principalmente para ler poemas em público, atividade que me diverte muito, mas em especial, atendo os apelos de escolas municipais e estaduais, e ainda carrego alguns amigos comigo, já falei sobre poesia e literatura para grupos bem diversos, e há um grande prazer nisto. (Embora um dia um aluno de EJA que questionou sobre meus propósitos, e não sei ainda o que lhe responder até agora. )
Só não tenho aceito de bom grado convites de órgãos institucionais, em especial prefeituras, para fazer oficinas e palestras como "voluntário", e por duas razões principais:
- primeiro que voluntário é o escambau, ainda não inventaram o passe livre para poetas, então tenho que pagar para chegar e voltar aos lugares (e a tarifa não anda fácil), muitas vezes as cópias xerox ficam por nossa conta, e por último poeta come também, acreditem os desafortunados; então não é fazer de graça, é pagar para trabalhar,
- o segundo ponto, bem doloroso também, é que quando se fala de cultura, literatura, para certas autoridades, é sempre de se esperar um torrente de lágrimas, a bacia das almas é pouco, uma conversa de miséria doida, teve um caso de um prefeito de uma cidade do subúrbio, que não vou dizer que é Mauá, que na posse do Conselho Municipal de Cultura falou que os artistas deviam doar o dinheiro da Cultura para a arrumação do viário público, depois não é estranho que o mesmo prefeito chorão, contrata um artista de renome para um show com um valor que daria para tocar as políticas para leitura e literatura por uns dez anos ou mais,
pois é o segundo motivo é este, nunca tem dinheiro para a cultura a não ser que seja um show populista caríssimo que atraia multidões. Não obstante, temos feito nossas peripécias, dado a cara a tapa, e ouvido que somos chapa branca, quando ajudamos algum amigo que se mete no atoleiro que é uma Secretaria de Cultura,
devo ter lido muito Marquês de Sade na vida.
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